Que a pandemia da COVID-19 alterou a vida da maioria das pessoas a gente não tem dúvidas - principalmente em viagens nacionais e internacionais. O vírus tem alta taxa de transmissão, e, por isso, muitos países fecharam as fronteiras para estrangeiros.
Depois de quase 2 anos de pandemia, as coisas começam a se encaminhar para voltar ao normal. Entretanto, pessoas que já se contaminaram e as vacinadas ainda podem se contaminar, além de transmitirem o vírus, e pessoas assintomáticas podem infectar outras pessoas.
Caso você esteja com algum sintoma gripal, evite sair de casa. Se precisar, use sempre máscaras de alta eficiência, como N95 ou PFF2, e mantenha o mínimo de contato possível com outras pessoas (em casos de supermercado, por exemplo). Se você está bem, ainda mantenha o uso da máscara em ambientes coletivos e fechados.
Lave as mãos frequentemente e tenha o hábito de sempre andar com álcool em gel. Ao espirrar ou tossir, cubra seu rosto com o braço – na falta de lenços faciais –, e evite aglomerações, principalmente em ambientes fechados.
Sintomas & Viagens
Primeiramente, precisamos saber que o infectado pode ser sintomático, ou seja, ter os sintomas da COVID-19 e saber que está doente, ou assintomático, quando a pessoa não tem nenhum sintoma e não sabe que está com o vírus em seu organismo.
O infectado sintomático pode ter coriza, tosse, dores musculares, de garganta e cabeça, vômitos, diarreias, tonturas e perda do paladar e olfato. Em casos mais graves, pode ter falta de ar, perda de apetite, febre acima de 38 graus, podendo levar a ansiedade, depressão, consciência reduzida – e, às vezes, associada a convulsões –, distúrbios de sono e complicações neurológicas, como inflamações do cérebro, AVC, delírios e danos aos nervos.
Todas as pessoas estão suscetíveis a contrair a doença, e a sua gravidade vai variar de pessoa para pessoa. Ainda não se sabe ao certo o que influencia diretamente para a pessoa ser assintomática, sintomática leve, moderada ou grave.
A Covid pode deixar sequelas, de curto ou longo prazo, ou matar. Por isso, cuide de você e do próximo - e evite sair de casa caso esteja se sentindo desconfortável ou apresente algum dos sintomas.
Como viajo para o Brasil?
Entenda quais são as regras solicitadas pela Anvisa para qualquer viajante, seja brasileiro ou estrangeiro, que queira entrar no país:
- Exame RT-PCR negativo, feito nas últimas 72 horas antes do embarque ou do tipo antígeno negativo, feito 24 horas antes.
- Crianças menores de 12 anos não precisam apresentar nenhum exame, desde que todos os seus acompanhantes adultos estejam negativados.
- Obrigatório o preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante, informando se está com algum sintoma suspeito da doença.
- Para os viajantes que tiveram a doença nos últimos 90 dias (contando a partir do primeiro dia de sintomas), que estão assintomáticos com os exames RT-PCR ou de antígeno detectáveis, deverão apresentar dois resultados de RT-PCR detectável, com intervalo de 14 dias pelo menos, com o último sendo feito em até 72 horas antes do embarque. O teste de antígeno precisará ser negativo, depois do último RT-PCR detectável. Além disso, um atestando médico falando que o indivíduo pode viajar, com data e assinatura, em inglês, português ou espanhol.
- Não há mais exigência de quarentena ao chegar no país, desde 5 de outubro de 2021.
- Autorização de transporte aquaviário de passageiros brasileiros ou estrangeiros através – o trânsito deve ocorrer na costa brasileira, exclusivamente.
- Proibida entrada de viajantes estrangeiros por via terrestre.
- Não tem mais nenhuma proibição de voo.
Para mais informações, acesse a página da Anvisa.
Saúde e diversão podem andar juntas, desde que mantenha o cuidado necessário para sua proteção. Aproveite sua viagem!